(273 palavras) Ao ler o romance "Crime e castigo" de Dostoiévski, todos, sim ou não, simpatizam com Raskolnikov, que decidiu matar em nome de sua própria teoria. O herói estava à beira da loucura e Sonia Marmeladova se tornou uma verdadeira salvação para ele. Sonya é a primeira a quem Rodion confessa seu crime. Ele sente uma alma gêmea nela, dizendo que ela "também transgrediu". No entanto, apesar da ocupação da garota, ele revela a ela seu segredo mais terrível, após o qual ela dirige o herói no caminho do renascimento moral.
Certamente, a princípio, muitos leitores tiveram uma atitude tendenciosa em relação à filha de um ex-funcionário, Marmeladov, por causa de sua profissão. Mas Dostoiévski garantiu que Sonya atrairia rapidamente não apenas Raskolnikov, mas também leitores. O mistério desse personagem é comparado com o significado principal do romance, porque simples réplicas de Sonya colocam o herói em estupor. “Este homem é um piolho!”, “E quem me colocou aqui como juiz: a quem viver, a quem não viver?” - entendemos que a voz do autor está oculta nessas objeções.
Sincera e pura em alma, Sonya ajuda Raskolnikov não apenas por entendê-lo. A heroína aconselha a se arrepender de seu crime, "o sofrimento de aceitar e se redimir com eles". Rodion já estava com medo nem de punição e nem de que seu segredo fosse revelado. Ele entendeu que não seria capaz de viver assim, então Sonya encontra a solução certa para ele.
Todas as palavras e ações de Sonya abrem o caminho para a renovação diante do herói. Um dia antes da confissão de Raskolnikov, ela leu uma parábola sobre a ressurreição de Lázaro e, no final do trabalho, já vemos Rodion arrependido e sua ressurreição moral. A verdade de Sonya Marmeladova é a verdade de Dostoiévski, que no romance afirma com os lábios os mandamentos cristãos: não mate, não roube, ame o próximo, pacifique o orgulho. Todo o curso do romance se baseia na destruição da teoria, mas Sonya é esse personagem-chave, graças ao qual a posição do autor é tão claramente revelada.