Georges Danton e Ero-Cachelle, seu aliado na Convenção Nacional, jogam cartas com as damas, incluindo Julie, esposa de Danton. Danton reclama apaticamente sobre as mulheres, seu charme e traição, sobre a incapacidade de se conhecer e se entender. Para as palavras tranquilizadoras de Julie Danton, a melancolia observa que ele a ama, como eles amam o "túmulo", onde você pode encontrar a paz. Ero está flertando com uma das damas.
Amigos vêm, outros deputados da Convenção. Camille Demoulin imediatamente envolve todos em uma conversa sobre "romance de guilhotina". No seu segundo ano, a revolução diária exige sempre novas vítimas. Ero acredita que a revolução deve ser "terminada" e "iniciada" a república. Todo mundo tem o direito de aproveitar a vida da melhor maneira possível, mas não à custa dos outros. Camill tem certeza de que o poder estatal deve estar aberto ao povo, uma “túnica transparente” em seu corpo. Conhecendo o magnífico dom oratório de Danton, ele o encoraja a iniciar um ataque falando na Convenção em defesa da verdadeira liberdade e dos direitos humanos. Danton não parece recusar, mas não mostra o menor entusiasmo, porque até esse ponto, você ainda precisa "viver". Ele sai, mostrando a todos o quão cansado da política.
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a platéia aplaudiu, a reunião foi remarcada. Não é do interesse dos juízes ouvir que certa vez foi Danton quem declarou guerra à monarquia, que sua voz "forjou armas para o povo do ouro dos aristocratas e dos ricos". Então Danton apela ao povo, exigindo a criação de uma comissão para culpar aqueles por quem a liberdade "anda nos cadáveres". Os prisioneiros são levados à força para fora do salão.
Uma multidão está zumbindo na praça em frente ao Palácio da Justiça. Não há unanimidade em gritos e exclamações, alguns para Danton, outros para Robespierre.
As últimas horas na câmera. Camille anseia por sua esposa Lucille, que fica na frente da janela da câmera e canta. Ele teme a morte, sofre com o fato de sua esposa estar enlouquecendo. Danton, como sempre, é irônico e zombador. É amargo que todos se reconheçam como "porcos", que são espancados até a morte, para que "seja mais saboroso nas festas reais".
Nesse momento, quando os condenados são retirados da cela, Julie toma veneno na casa deles com Danton. Os condenados que cantam "Marselha" são levados em carroças para a praça da Revolução até a guilhotina. Da multidão, há gritos zombeteiros de mulheres com crianças famintas nos braços. Os condenados se despedem. Os carrascos os levam embora. Tudo acabou.
Lucille aparece na guilhotina, cantando uma música sobre a morte. Ela procura a morte para se conectar com o marido. Uma patrulha se aproxima dela e, num repentino flash de luz, Lucille exclama: "Viva o rei!" Em nome da República, uma mulher é presa.